Seleção Brasileira inicia clico olímpico na VNL masculina no Maracanãzinho com mudanças
Brasil estreia na Liga das Nações contra o Irã nesta quarta-feira (11)

- Matéria
- Mais Notícias
Após intensa semana do feminino, a Seleção Brasileira de Vôlei Masculino abre enfim o ciclo olímpico para Los Angeles 2028. A "nova" equipe é marcada por grandes mudanças dentro de quadra. Nesta quarta-feira (11), o elenco do Brasil estreia contra o Irã pela primeira etapa da Liga das Nações de Vôlei (VNL). Com 30 atletas convocados, alguns nomes importantes se destacam por sua ausência na lista de Bernardinho para a competição.
Relacionadas
➡️ VNL masculina: Bernardinho abre o jogo sobre futuro de Lucarelli na Seleção Brasileira
O Brasil está em um grupo que pode surpreender na VNL masculina. Além do Irã, a equipe enfrentará as seleções de Cuba, Ucrânia e Eslovênia entre os dias 11 a 15 de junho. Os Estados Unidos também estão na etapa, mas não jogarão contra a Amarelinha no Maracanãzinho. Sobre esse "recomeço", o técnico Bernardinho foi honesto sobre a dificuldade dos adversários.
— É a globalização, hoje todos jogam em várias ligas diferentes. E acontece que já não há mais tanta diferença. Qualquer um tem a chance de bater os times mais tradicionais. Não será um ciclo fácil, mas estamos aqui para enfrentar o desafio — destacou Bernardinho.
➡️Bernardinho divulga relacionados e novo capitão para estreia na VNL
Estreia no Maracanãzinho, templo do voleibol
Casa do vôlei brasileiro, o Maracanãzinho será o primeiro palco do Brasil nesta nova temporada. Com isso, terá ao seu lado o apoio da torcida brasileira, que viajam de todo o país para acompanhar o torneio no Rio de Janeiro. A forte presença dos torcedores, logo na estreia da VNL masculina, pode ser encarada como ânimo ou pressão, segundo o técnico.
— É o começo do ciclo, temos uma nova geração chegando. Eles podem estar meio tensos, é normal. Tem a pressão do Maracanãzinho cheio. Mas vamos tentar entender em que ponto estamos e aprender algumas lições nesta semana. Temos os dois lados. Eles vão ver a arquibancada cheia, podem pensar nos grandes momentos do voleibol brasileiro. Isso é bom. Mas a pressão não é fácil — afirmou Bernardinho.
O comandante da Seleção Brasileira, inclusive, confessou que preferia não ter que encarar a estreia do clico dentro do país. Segundo Bernardinho, o ideal seria que a vinda para o Brasil fosse em um momento que o jovem elenco já estivesse sólido e encaixado.
— Eu até preferia que a estreia fosse fora e que nós viéssemos ao Brasil quando estivéssemos mais preparados. Mas as coisas são como são.
➡️VNL masculina: veja agenda de jogos do Brasil e histórico
Novas lideranças e desfalques
Com o anúncio dos nomes convocados de Bernardinho, a ausência de três fortes "medalhões" parece encerrar um ciclo para a Seleção Brasileira. Para a VNL masculina, o Brasil não contará com Bruninho, Lucão e Thales na temporada de 2025. O desfalque do levantador marcou também a necessidade de um novo capitão.
Sem o levantador Bruninho, que assumiu o "papel" em 2013, o novo líder dentro de quadra será o central Flávio, de 32 anos. Experiente, o atleta esteve no grupo que disputou os Jogos Olímpicos de Paris, no ano ado, e joga no voleibol italiano desde 2021, atualmente, defendendo as cores do Trentino.
A escolha, no entanto, não foi decidida pelo técnico Bernardinho. Segundo o comandante, a nova liderança foi assumida de forma natural durante as atividades com o time. Vale destacar que Flávio não é o único experiente na equipe, que também conta com os craques Lucarelli e Cachopa.
➡️VNL masculina: conheça os clubes dos jogadores da Seleção Brasileira
— Não fui eu que decidi. Foi uma escolha dos jogadores. Não que tenha havido uma eleição. Mas observando o grupo dá para notar para quem eles olham, quem eles buscam quando precisam de uma referência — disse Bernardinho.
Sobre o novo posto, Flávio se mostrou pronto para ocupar o lugar que era antes de Bruninho. Apesar da pressão, o central compartilhou a felicidade da liderança e os seus deveres para com os jogadores novatos da Seleção Brasileira.
— Para mim é uma honra. Não encaro como pressão, mas como uma grande responsabilidade. Estou sereno com o que posso fazer. Sei que eu, Lucarelli e Cachopa somos os mais experientes agora e tentamos ar um pouco do que já vivemos lá fora para os novos jogadores — comentou Flávio.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte

Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias